Trinta de direito
- Jornada da Escrita Amorosa - 3° DIA
Ela fez trinta e eu farei. De repente, para não perder o clichê, a gente não trintou, mas ficou de quarentena (trintena combinaria mais, mas 'va bene').
De repente, a gente desanimou: por falta de grana ou porque tá todo mundo em casa mesmo e talvez os possíveis locais para se comemorar nossos trinta não reabram tão cedo. A real é que a gente não sabe se vai ser assim tão de repente que tudo vai entrar nos eixos de volta, para quebrar com o clichê. A gente só sabe que ela quer uma vela de estrela e eu quero balões prateados.
E só de pensar nisso a gente se reanimou e decididas resolvemos: vamos comemorar juntas! Porque juntas também vamos superar esse fim-do-mundo-fake & de mal gosto. Até lá, direi: "ela trintou e eu também". E nossos trinta de fato já terão prescrito, mas jamais nossos trinta de direito (isso foi ela quem afirmou e eu curti).
Por isso minha gente, digo que vai ter festa sim. Vai ter estrelas, gás hélio, gente-de-artifício que se guarda no peito, melhores que os fogos. E acima de tudo, vai ter essa amizade com cara de flor que não murcha, essas feições de meninas de 25 para marmanjo nenhum botar defeito - "Jennifer Garner, tamo contigo".
Vai ter saúde, paz, amor em doses cavalares, mesmo em meio às crises dessa adolescência mais madura. Vamos trintar porque a gente merece e os trinta são nossos de direito! Juíz bateu o martelo, causa ganha em face do tempo.
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